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Constituição e formação do sujeito criador e gestor da cultura

O primeiro resultado é a constituição e formação do sujeito criador e gestor da cultura. Esta formação desenvolveu-se em duas direções:

 Rumo aos sábios africanos que aos poucos despertaram para sua verdadeira identidade cultural. Eles entenderam que não são apenas “bibliotecas” vivas da tradição africana, mas também e sobretudo autênticos intelectuais operando em regime comunitário, daí o nome de “intelectuais comunitários” que o Sillon Noir lhes deu.
 Para jovens universitários. O Sillon Noir formou cerca de trinta em diferentes áreas do conhecimento e que conseguiram desenvolver não só uma metodologia de intelectualidade comunitária, mas também uma teoria e uma abordagem da interdisciplinaridade e interculturalidade. Formados pelas mais prestigiadas universidades da França, Alemanha e Itália, eles investiram em vários setores da vida africana: alguns trabalharam nos escritórios regionais de organizações como o PNUD, o Centro Beninense para o Desenvolvimento Sustentável, estando presentes no terreno (ajuda aos refugiados no Ruanda, Burundi, Congo, Libéria, etc.); outros engajados em trabalhos educativos (de nível médio e superior), na promoção da democracia e dos direitos humanos; ainda outros no setor de saúde; outros finalmente, na vida política, e tornaram-se ministros ou dirigentes de partidos políticos, etc. Todos, através do seu empenho profissional, procuraram, não sem dificuldade, promover os valores da liberdade e do desenvolvimento humano enraizados na fé cristã.
 Dos jovens formados pelo Sillon Noir, alguns se tornaram sacerdotes ou religiosos (em várias ordens e congregações). Investem hoje na formação dos formadores, na promoção de uma pastoral autenticamente inculturada, na constituição de comunidades de base que sejam verdadeiros reflexos de uma Igreja-Família de Deus, de uma Igreja-Fraternidade…

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